13.8.09
Manuscrito Recém-Acabado
Estou a escrever isto para ti, que também escreves neste preciso instante algo que um dia me mostrarás.
Sei que o escreves, não me perguntes como ou porquê, apenas sei…
Porém, se a tua escrita se acanhar nas paredes dos teus pensamentos, tímida e receosa de tudo aquilo que desconhece, não temas.
Pois existe medo e existe amor. Dois significados díspares.
O medo é a caneta que falha, é o rascunho, é a inspiração forçada por quem borra com metáforas o mais imaculado dos cadernos, sedento apenas e somente de palavras, nada mais.
O amor, como qualquer sentimento, é efémero quanto à sua validade; é um instante, prolongado apenas pela capacidade que alguém tem de escrever e partilhar o seu manuscrito, consigo próprio e com o mundo.
Quem quer que sejas ou tenhas sido, paixoneta de outrora, tormento do presente, cartas queimadas, ou de tinta mal seca.
A ti:
Amo-te.
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